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O CEDECA Mônica Paião Trevisan é um Centro que defende e promove os direitos da criança e do adolescente. Nasceu em 1987 e foi fundado legalmente em 1991, originou-se por um grupo de pessoas advindo das Comunidades Eclesiais de Bases (CEB's) preocupadas com a violência sofrida pelas crianças e adolescentes. O CEDECA MPT também participou no processo de construção do Estatuto da Criança e Adolescente por meio da formação e da articulação da comunidade.

terça-feira, 10 de maio de 2011

CEDECA ESCOLA DE CIDADANIA

Redação em: 27/04/2011

Os Cedecas (Centros de Defesa da Criança e do Adolescente) são entidades cujo papel é garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente por meio de ações educativas e sócio-culturais. Uma das principais ferramentas utilizadas é a Educação Popular, participativa, que tem como principal característica o uso do conhecimento da comunidade como base para o ensino, visando o combate das desigualdades sociais.
Em Sapopemba, bairro paulistano carente de opções de cultura e lazer, o Cedeca local realiza destacada atuação. Com oficinas de teatro, circo, percussão, cavaquinho, violão, grafite, dança de rua, capoeira e futebol, centenas de crianças e adolescentes têm o acesso à cultura e à cidadania garantidas.
“Desenvolvemos as ações de acordo com as necessidades da comunidade. A Educação Popular faz do povo protagonista, garantindo o direito do desenvolvimento pleno”, explica a arte-educadora do Cedeca Sapopemba, Danielle Bargas.
No Cedeca Sé, as atuações envolvem crianças e adolescentes em situação de rua, em ocupações e pensões, incluindo imigrantes bolivianos e peruanos. Buscando uma reinserção social, os agentes estabelecem contato com eles, criando um vínculo de confiança que possa conduzi-los novamente ao seio da sociedade.
“Algumas vezes, isso se dá nos primeiros encontros. Outras vezes, depois de anos de árduo trabalho”, garante Ataíde França, educador social do Cedeca Sé.
Guardiões do Estatuto da Criança e do Adolescente, os Cedecas ensinam e educam cidadania. Algo que nem sempre se aprende na escola.

Abaixo o link da reportagem:

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